sexta-feira, 30 de março de 2012

                           SENEMI

  


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Conta Missionária
Bradesco - SENEMI
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SECRETARIA NACIONAL DE EVANGELIZAÇÃO E MISSÕES Correspondência A/C SENEMI: Caixa Postal 144 Cep. 37580-000 Monte Sião-MG
Fone: (035) 3465-1722 (035) 3465-5288 (035) 9174-7007 TIM / senemi@icpb.com.br


quinta-feira, 29 de março de 2012

O Símbolo do Infinito, mais um símbolo da nova era


para abrir os olhos dos jovens que amam usar esses símbolos em tudo que é parte, sem ao menos saber o seu verdadeiro significado.
 símbolo bem conhecido, que Todos chamam de Símbolo do INFINITO, mas seu nome real é Lemniscata, ou LEMNISCATE.
  
Antes que critiquem, Vou logo avisar, não estou de forma alguma querendo que parem de usar ou querendo inventar, não é de hoje que pesquiso sobre isso, então se quiserem acreditar, acredite, "será até melhor pra tua vida, tanto espiritual quanto física" e se não quiser acreditar, tudo bem


A lemniscata é conhecida por quase todo mundo como sendo o símbolo do Infinito,aquele 8 deitado ∞ que aprendemos nas aulas de matemática..Mas seu significado é muito mais amplo e muito mais antigo...


A lemniscata é uma figura geométrica em forma de hélice que é o sinal matemático do "infinito". Simbolicamente a lemniscata representa o equilíbrio dinâmico e rítmico entre dois polos opostos. Foi largamente usada nos desenhos celtas e insistentemente reproduzida em seus intrincados desenhos de formas. A lemniscata, principalmente em suas representações celtas, nos remete diretamente ao "Ouroborus",símbolo antigüíssimo, resgatado pela tradição alquímica, onde se vê uma serpente que morde o próprio rabo e dovora-se a si mesma.

O Ouroborus é também representação simbólica do Infinito e do equilíbrio dinâmico universal.




Não entendeu ainda? Leia novamente então esse trecho:

 onde se vê uma serpente que morde o próprio rabo e dovora-se a si mesma.

 


Espero que tenham gostado de saberem disso. Fiquem Na paz.

1º CULTO DO GRUPO SAFEP


" SOCIEDADE AUXILIADORA FEMININA PENTECOSTAL"   UNIDAS PELA FÉ




NO DIA  26 DE MARÇO DE 2012,  GRUPO SAFEP UNIDAS PELA FÉ, REALIZOU UM MARAVILHOSO CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO AO NOSSO DEUS, COM A PRELETORA MISSIONARIA LUCIENE QUE TROUXE UMA MARAVILHOSA  PALAVRA,





 TESTEMUNHO:

TIVEMOS TAMBÉM UM MARAVILHOSO TESTEMUNHO COM A IRMÃ DANIELA QUE DIZ... "EU ESTAVA PASSANDO POR UMA LUTA NO MEU CASAMENTO E NO CULTO DE ONTEM ESTIVE AQUI NA IGREJA E CLAMEI AO SENHOR, E ELE ME OUVIU GRAÇAS A DEUS, AMANHÃ ESTAREI INDO EMBORA PARA MINHA CIDADE COM O MEU CASAMENTO TRANSFORMADO, GRAÇAS A DEUS." BEM É ASSIM QUE DEUS FAZ BASTA APENAS CONFIARMOS EM DEUS QUE ELE É FIEL E JUSTO PARA NOS RESPONDER E ABENÇOAR.





       NÃO PERCAM O PRÓXIMO CULTO DAS IRMÃS NO DIA 30 DE ABRIL,    
     DEUS TEM UMA BENÇÃO PRA VOCE.


domingo, 25 de março de 2012

ARENA AJOVEP DIA: 28/04/12 ÀS 19:30 HS

IGREJA DE CRISTO PENTECOSTAL NO BRASIL
'' ARENA AJOVE ( TEMA MEU ALVO CRISTO) ''

RUA: PARANAVAÍ 249 - RIBEIRO DE ABREU BH-MG




9ª Conferência Nacional da SENEMI em terras nordestinas. 



Está aberta as inscrições para nossa 9ª conferencia. Não deixe de garantir sua vaga nesta que será a primeira conferência Nacional da SENEMI em terras nordestinas.

Atenção para as Instruções:
1ª Entre em contato com a SENEMI e garanta a sua vaga.  (035) 3465-1722  - 3465-5288  email:senemi@icpb.com.br
Valores para todo o evento, incluso estadia, alimentação e passeio:
Alojamentos com 30 pessoas: 175,00 
Suítes com ar: com 4, 6 e 8 camas: 180,00
Vagas Limitadas.

2º Compre sua passagem para o Aeroporto Guararapes em Recife, chegando na tarde do dia 8 de março. Teremos ônibus para o translado até o local do evento. Veja programação abaixo.

3º Os irmãos estarão liberados para o retorno após o final da conferência, ou seja no sábado dia 11 após às 10hs.
Teremos dois ônibus para levá-los ao aeroporto, um no sábado dia 11 a meia noite e outro no domingo dia 12 pela manhã às 6hs.
Caso você queira ficar mais tempo em recife entre em contato com pousadas e hotéis pelos telefones disponíveis na internet.


Programação da 9ª Conferência Missionária.

Data: de 09 a 11 de Agosto de 2012
Local:  Espaço Cristão de Eventos Chalés de Aldeia, Estrada de Aldeia, Km 3,5  Camaragibe - PE
Tema:  Missões no século XXI  e seus desafios.
Desenvolvendo: A sustentabilidade missionária no mundo pós-moderno.
Louvores com a Banda Sal da Terra e grupos locais.

Dia 08 -  À partir das 15h chegada das caravanas,  19h jantar,  tempo livre  e descanso.

Dia 09
6h despertar
7:30h Café
8:30h Seminário: O líder que Deus usa - Dr. Russel Shedd
10:30h Miss. Rui Barbosa Valim
12h Almoço
14:30h Pr. Ildemar 
17h Banho
18h Jantar
19h Culto de abertura:  Pregador, Pr. José Carlos Dorta
11:30h Repouso


Dia 10
6h Despertar
7:30h Café.
8:30h  Seminário: O líder que Deus usa - Dr. Russel Shedd
10h  Rev. Daniel Silva
11:30h Almoço
12:30h Passeio Turístico – Recife
17h Banho
18h Jantar
19h  Culto: Pregador, Pr. José Pontes
11:30h Repouso


Dia 11:
6h Despertar
7:30h Café
8:30h  Seminário: O líder que Deus usa - Dr. Russel Shedd
10:30h Pr. Marcio Amorim
12 Almoço
14:30h  Pr. José Pontes
17h Banho
18h Jantar
19h Culto de encerramento: Pregador,  Dr. Russel Shedd 


Para servir.

                                                         Pr. Marcio Amorim de Sousa
                                             (35) 3465-5288  Cel (tim) (35) 9174-7007
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terça-feira, 20 de março de 2012

Congresso da AJOVEP SSC "Efatá" Que se Abram!



Nos dias 06, 07 E 08 DE ABRIL é no congresso da AJOVEP SSC (Sul, Sudeste e Centro Oeste) na cidade de Mogi Guaçu - São Paulo, o evento acontecerá no CENCO.  
Creio que Deus derramara das suas benção nesses 3 dias de congresso, um verdadeiro avivamento tomará conta de todos jovens e congressistas que ali estiverem presente, essa é a nossa oração.

MAIORES INFORMAÇÕES:

THIAGO CARDOSO E ROBSON DE ALMEIDA
e-mail: tgocardoso@yahoo.com.br / robicpb@ig.com.br
Tel: 11 2568-1184 (SECRETARIA) / Cel: 11 8366-8346 - (THIAGO)
Cel: 11 8613-4508 (ROBSON)


Ficha de inscrição:



Camisa do congresso




segunda-feira, 19 de março de 2012

Culto da família

Neste domingo tivemos um culto maravilhoso em prol da família, onde oramos a favor de alguns parentes dos nossos irmãos que estavam hospitalizados.
Também oramos a favor das famílias do Bairro: Ribeiro de Abreu para que Deus possa estar abençoando cada lar.

Preletor:
Presbítero Marcos, que pregou sobre!

 Rute uma mulher abençoada por Deus.


Texto: Rute 1.16-17.

Amados irmãos no Senhor Jesus e prezados visitantes,

Na época em que os juízes governavam o povo de Israel, houve uma grande fome em Israel. As pessoas estavam passando fome. Estavam sofrendo muito. O motivo era o castigo de Deus sobre o povo. A época dos juízes era vista pelas pessoas com desconfiança. O motivo não era os juízes. Porque era o SENHOR que levantava esses homens para libertar Israel da escravidão, do sofrimento imposto por um povo inimigo. Aquela era uma época de desconfiança por causa do povo. O povo era constantemente levado a fazer o mal; logo se desviava do caminho do Senhor; logo deixava de cultuar a Deus para cultuar aos falsos deuses. Por esse motivo é que o povo está passando fome. Há uma grande fome assolando Israel.
Nesse tempo uma família, com medo de morrer de fome, vai para uma outra terra. O cabeça da casa quer tentar a vida em outro lugar. Ele quer sustentar sua família e protegê-la da morte causada pela fome. Quando chega na outra terra, o esposo morre. Os filhos se casam e depois de quase dez anos, os filhos morrem também. Ficam Noemi e suas duas noras, todas as três viúvas. Perdem aqueles que as consolavam. Estão desamparadas. Nessa época Noemi ouviu falar que o SENHOR se lembrara do seu povo, dando-lhe pão (Rt 1.8). É nessa volta para a terra prometida que encontramos a linda declaração de Rute. “Não insistas comigo para que te deixe, pois para onde fores, irei também, onde for tua moradia, será também a minha; teu povo é o meu povo e teu Deus é o meu Deus. Onde morreres, quero morrer e ser sepultada. Que o SENHOR me mande este castigo e acrescente mais este se outra coisa, a não ser a morte, me separar de ti!” (Rt 1.16-17). É ou não é uma declaração belíssima de Rute?

Eu vos proclamo a Palavra de Deus no seguinte tema:
Tema: Rute, a Crente.
1. Quem era Rute.
Quem era Rute? Essa é a pergunta a ser respondida. Rute não era um membro do povo de Deus. A Bíblia faz questão de mostrar que ela não era um membro do povo de Deus. O versículo 4 diz que ela era uma mulher moabita. Ela pertencia ao povo de Moabe. O povo de Moabe surgiu do incesto das filhas de Ló com seu pai. Ló era sobrinho de Abraão. Por isso tinha até parentesco com o povo de Israel. Mas, o povo de Moabe não vivia servindo ao Senhor. Podemos ver isso no versículo 15: “disse Noemi: eis que tua cunhada voltou ao seu povo e aos seus deuses”. Eles não viviam debaixo da lei do SENHOR. Não buscavam ao SENHOR. Se desviaram dos caminhos do SENHOR e começaram servir aos ídolos.
Esse povo estava sujeito a maldição da parte do SENHOR. Deuteronômio 23.3-5 diz: “Nenhum amonita ou moabita entrará na assembléia do SENHOR; nem ainda a sua décima geração entrará na assembléia do SENHOR, eternamente. Porquanto não foram ao vosso encontro com pão e água, no caminho, quando saíeis do Egito; e porque alugaram contra ti Balaão, filho de Beor, de Petor, da Mesopotâmia, para te amaldiçoar. Porém o SENHOR, teu Deus, não quis ouvir a Balaão; antes, trocou em bênção, porquanto o SENHOR, teu Deus, te amava”.
O SENHOR tinha proibido os moabitas de entrarem em sua casa. Eles eram proibidos de estarem reunidos com a comunidade em adoração no culto. O motivo foi que quando Israel estava caminhando pelo deserto, rumo à terra de Canaã, o povo parou nas Campinas do reino de Moabe para descansar. O rei de Moabe mandou Balaão, um homem que, se bendissesse alguém, realmente aconteceria; e se ele amaldiçoasse também aconteceria. O rei mandou chamar Balaão para amaldiçoar o povo. Em vez de ajudar o povo de Israel com água e pão, mandou um homem fazer o mal. Um povo que era parente de Israel. O povo de Moabe era descendente de Ló, e Israel era descendente de Abraão. Abraão era tio de Ló. Mas, o povo de Moabe não quis saber disso. O Senhor protegeu a nação dos moabitas de ser destruída pelas nações inimigas e proibiu Israel de lutar contra aquele povo, por ser seu parente. Agora, eles querem destruir o povo santo do Senhor. Querem acabar com os protegidos do Senhor. Mas quando Balaão tentava amaldiçoar Israel, a única coisa que saia de sua boca era bênção. Ele não conseguiu amaldiçoar a Israel. Porque o próprio Senhor controlava a sua boca. O Senhor era quem colocava palavras em sua boca. Por isso, quando falava, abençoava Israel. Foi por causa dessa maldade que os moabitas foram proibidos de entrar na casa do Senhor e cultuá-lo junto com o seu povo.
E Rute como moabita, estava sujeita a essa proibição. Estava proibida de entrar na casa do Senhor e junto com o povo cultuar ao Senhor. Mas, Rute estava disposta a fazer a vontade de Deus. Muitas vezes colocamos obstáculos para não servirmos a Deus. inventamos mil desculpas para não vir à igreja e cultuar a Deus. Aqui, no texto da pregação, vemos alguém bem diferente das pessoas que colocam obstáculos para não vir à igreja. Em vez de colocar obstáculos, ela tira os obstáculos. Isso mostra como era grande o desejo de servir a Deus. Ela tinha uma fé viva no Senhor. Ela tinha prazer em servir a Deus com uma fé verdadeira. Isso nos leva ao segundo ponto.
2. A fé de Rute.

Amados irmãos e prezados ouvintes, o que é fé? E quem dá a fé? “A fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem” (Hb 11.1). A fé faz a pessoa esperar em Deus. Ele tem certeza de que Deus vai conceder suas promessas aos que verdadeiramente têm fé nele. Ele não precisa ver nada para confiar em Deus. Fé é esperar com certeza e confiança naquilo que não se pode ver. Rute tinha essa fé. Ela confiava no Senhor. Ela cria que o Senhor era o Deus da sua salvação. Mas, quem dá a fé? Em Efésios 2.8, a Bíblia fala que a fé é um dom de Deus. A fé é um presente que Deus concede ao homem, para que venha a crer nele. Romanos 10.17 diz: “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo”. É escutando a pregação do evangelho que Deus nos dá a fé salvadora em Cristo. É através desta palavra pregada todo domingo e ensinada nos estudos bíblicos que vem a fé. Por isso, a fé é um dom de Deus. Não vem dos homens. Por isso, o apóstolo Paulo disse em Efésios 2.8 e 9: que a fé “não vem de vós, é dom de Deus; não vem de boas obras, para que ninguém se glorie”.
A fé vem através da obra de Deus na nossa vida. O Espírito Santo usa a pregação do Evangelho para produzir a fé em nosso coração. Quão importante é vir à casa de Deus e ouvir a pregação do Evangelho. Quão maravilhoso é escutar as promessas de Deus. Quão magnífico é receber a fé que vem de Deus através da pregação da palavra.
Mas, e Rute? Ela não era proibida de entrar na casa de Deus? Como ela recebeu a fé? Foi através de seus sogros: Elimeleque e Noemi. Eles ensinaram seus filhos a andarem no caminho do Senhor. Eles se preocuparam com a educação de seus filhos. Ensinaram os preceitos do Senhor. Ensinaram seus filhos a buscarem em primeiro lugar o reino de Deus. E quando se casaram continuaram se reunindo em casa. Tendo o seu culto familiar. Assim Rute acolheu o santo evangelho. Ela deu ouvido ao que lhe estava sendo ensinado. Por isso, Deus abriu o seu coração e implantou nele a fé salvadora.
A fé de Rute não era uma fé fraca, que por qualquer motivo se abate. Vejam a declaração de sua fé em nosso texto. Nos versos 16 e 17 ela diz: “Não insistas comigo para que te deixe, pois para onde fores, irei também, onde for tua moradia, será também a minha; teu povo é o meu povo e teu Deus é o meu Deus. Onde morreres, quero morrer e ser sepultada. Que o SENHOR me mande este castigo e acrescente mais este se outra coisa, a não ser a morte, me separar de ti!”.
Três viúvas! Nenhum marido! Três viúvas, nenhum filho! Três viúvas desamparadas! Nenhum homem para cuidar delas. O que podiam fazer? Noemi, então, resolve voltar para seu povo, porque ela ouviu que o Senhor se lembrara de seu povo dando-lhe pão (Rt 1.6). Noemi pede que suas noras voltem para seu próprio povo, os moabitas, e se casem de novo. Elas, porém, insistem em ir com ela. Orfa depois resolve voltar e deixar Noemi. A Bíblia  diz que ela voltou ao seu próprio povo e aos seus deuses (Rt 1.15). Orfa, que também tinha recebido o mesmo ensino de Rute, nunca havia realmente se comprometido com o Senhor. Estava ali com pessoas crentes, mas seu coração estava no mundo pecaminoso. Na primeira dificuldade, aproveitou para voltar aos antigos hábitos, adorar imagens. Desprezou o Senhor. Não fez caso do Senhor, o Deus todo-poderoso. Na primeira oportunidade que teve, voltou a viver em pecado. Assim são muitos que entram na igreja. Escutam as boas novas do evangelho. Mas, não querem viver como Deus exige. Vem domingo após domingo, mas não se comprometem com o Senhor.
Diferentemente de Orfa foi sua cunhada Rute. Ela não voltou a praticar o que fazia no passado. Ela estava disposta a fazer a vontade de Deus. Ela estava disposta a não mais praticar os maus atos pecaminosos. Ela estava disposta a ser como sua sogra. Uma crente firme no Senhor. Quando sua sogra insiste para que ela volte, como fez sua cunhada, ela declara sua fé no Senhor. Foi uma confissão de fé tão forte que “vendo, pois, Noemi que de todo estava resolvida a acompanhá-la, deixou de insistir com ela” (Rt 1.18). Seja lá para onde Noemi fosse, ela iria. Onde morresse, ela morreria também e seria sepultada no mesmo local. Isso mostra como ela estava determinada. Porque ela disse que só a morte a separaria de sua sogra. Porém, o mais importante é quando ela diz: “teu povo é o meu povo e teu Deus é o meu Deus” (Rt 1.16).
Ela estava realmente disposta a se humilhar perante Deus. Estava disposta a fazer o que a lei de Deus ordena. Amar a Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Ela, com toda a sua fé, foi usada por Deus. Em Mateus 1:5, nós encontramos o nome de Rute como uma descendente do Senhor Jesus. Deus a usou, para que servisse como descendente de Jesus, o nosso Salvador. A fé de Rute é um exemplo de confiança no Senhor que devemos seguir.
Amém.

domingo, 18 de março de 2012

Jubilação do Pastor Luciano e  o Pr. Raimundo


SER PASTOR!

Qual o sentido dessa palavra? Ser pastor! Uma afirmação tão pequena, mas repleta de tanto significado!

Ser pastor é muito mais que ser um pregador. Está além de ser um administrador de igreja. Muito além de professor ou conferencista. Ser pastor é algo da alma, não apenas do intelecto.

Ser pastor é sentir paixão pelas almas. É desejar a salvação de alguém de forma tão intensa, que nos leve à atitude solidária de repartir as boas-novas com ele. É chorar pelos que se mantém rebeldes. É pensar no marido desta irmã, no filho daquela outra, na esposa do obreiro, nos vizinhos da igreja, nos garotos da rua. Ser pastor é tudo fazer para conseguir ganhar alguns para Cristo.

Ser pastor é festejar a festa da igreja. É alegrar-se com a alegria daquele que conquista um novo emprego, daquele que gradua-se na faculdade, daquele que recebe a escritura da casa própria ou do outro que recebeu alta no hospital. Ser pastor é ter o brilho de alegria ao ver a felicidade de um casal apaixonado, ao ver o sucesso na vida cristã de um jovem consagrado, é festejar a conversão de um familiar de alguém da igreja por quem há tempos se vinha orando. Ser pastor é desejar o bem sem cobiçar para si absolutamente nada, a não ser a felicidade de participar dessa hora feliz.

Mas ser pastor também é chorar. Chorar pela ingratidão dos homens. Chorar porque muitas vezes aqueles a quem tanto se ajudou são os primeiros a perseguirem-nos, a esfaquearem-nos pelas costas, a criticarem-nos, a levantarem falso testemunho contra a igreja e contra nós. É chorar com os que choram, unindo-nos ao enlutado que perdeu um ente querido, é dar o ombro para o entristecido pela perda de um amor, é ser a companhia do solitário, é ouvir a mesma história uma porção de vezes por parte do carente. Chorar com a família necessitada, com o pai de um drogado, com a mãe da prostituta, com a família do traficante, com o irmão desprezado.

Ser pastor é não ter outro interesse senão o pregar a Cristo. É não se envolver nos negócios deste mundo, buscando riquezas, fama e posição. É saber dizer não quando o coração disser sim. É não ir à casa dos ricos em detrimento dos pobres. É não dar atenção demasiada para uns, esquecendo-se dos outros. É não ficar do lado dos jovens, em detrimento dos adultos e vice-versa. Ser pastor é não envolver-se em demasia com as pessoas, ao ponto de se perder a linha divisória do amor e do respeito, do carinho e da disciplina. Ser pastor é não aceitar subornos nem tampouco desprezar os não expressivos.

Ser pastor é ser pai. É disciplinar com carinho e amor, conquanto com a firmeza da vara, da correção e, não raras vezes, da exclusão de pessoas queridas. É obedecer a Bíblia, não aos homens. É seguir a Deus, não ao coração. Ser pastor é ser justo. Ser pastor é saber dizer não, quando a emoção manda dizer sim. Ser pastor é ter a consciência de não ser sempre popular, principalmente quando tiver que tomar decisões pesadas e difíceis, e saber também ser humilde quando a bênção de Deus o enaltecer diante do rebanho e diante do mundo. Os erros são nossos, mas a glória é de Deus.

Ser pastor é levantar-se quando todos estão dormindo e dormir quando todos estão acordados, socorrendo ao necessitado no horário da necessidade. Ser pastor é não medir esforços pela paz. É pacificar pais e filhos, maridos e esposas, sogros e genros, irmãos e irmãs. Ser pastor é sofrer o dano, o dolo, a injustiça, confiando nAquele que é o galardoador dos que o buscam. Ser pastor é dar a camisa quando lhe pedem a blusa, andar duas milhas quando o obrigam a uma, dar a outra face quando esbofeteado.

Ser pastor é estar pronto para a solidão. É manter-se no Santo dos Santos de joelhos prostrados, obtendo a solução para os problemas insolúveis. Ser pastor é não fazer da esposa um saco de pancadas, onde descontar sua fragilidade e cansaço. Ser pastor é ser sacerdote, mantendo sigilo no coração, mantendo em segredo o que precisa continuar sendo segredo, e repartindo com as pessoas certas aquilo que é "repartível".  Ser pastor é muitas vezes não ser convidado para uma festa, não ser informado de uma notícia ou ser deixado de fora de um evento, e ainda assim manter a postura, a educação, o polimento e a compaixão. Ser pastor é ser profeta, tornar o seu púlpito um "assim diz o Senhor", uma tocha flamejante, um facho de luz, uma espada de dois gumes, afiada e afogueada, proclamando aos quatro ventos a salvação e a santificação do povo de Deus.

Ser pastor é ser marido e ser pai. É fazer de seu ministério motivo de louvor dentro e fora de casa. É não causar à esposa a sensação de que a igreja é uma amante, uma concorrente, que lhe tira todo o tempo de vida conjugal. Ser pastor é amar aos seus filhos da mesma forma que ensina aos pais cristãos amarem aos seus. É olhar para os olhos de seus filhos e ver o brilho de seus próprios olhos. É preocupar-se menos com o que os outros vão pensar e mais no que os filhos vão aprender, sentir e receber. É ver cada filho crescer, dando a cada um a atenção e o amor necessários. É orgulhar-se de ser pai, alegrar-se por ser esposo, servir de modelo para o povo. E, quando solteiro, tornar a sua castidade e dignidade modelo dos fiéis, enaltecendo ao Senhor, razão de sua vida.


Ser pastor é pedir perdão. Se os pastores fossem super-homens, Deus daria a tarefa pastoral aos anjos, mas preferiu fazer de pecadores convertidos os líderes de rebanho, pois, sendo humanos, poderiam mostrar aos demais que é possível ser uma bênção. Mas, quando pecarem, saberem pedir perdão. A humildade é uma chave que abre todas as portas, até as portas emperradas dos corações decepcionados. A humildade pode levar o pastor à exoneração, como prova de nobresa e integridade, como pode fazê-lo retomar seus trabalhos com maior pujança e vigor. Há pecados que põem fim a um ministério e ser pastor é saber quando o tempo acabou. Recomeçar é possível, mas nem sempre. Ser pastor é saber discernir entre ficar ou sair, entre continuar pastor e recolher-se respeitosamente.

Ser pastor é crer quando todos descrêem. Saber esperar com confiança, saber transmitir otimismo e força de vontade. É fazer de seu púlpito um farol gigantesco, sob cuja luz o povo caminha sempre em frente, para cima e em direção a Deus. Ser pastor é ver o lado bom da questão, é vislumbrar uma saída quando todos imaginarem que é o fim do túnel. Ser pastor é contagiar, e não contaminar. Ser pastor é inovar, é renovar, é oferecer-se como sacrifício em prol da vontade de Deus. Ser pastor é fazer o povo caminhar mais feliz, mais contente, é fazer a comunidade acreditar que o impossível é possível, é fazer o triste ser feliz, o cansado tornar-se revigorado, o desesperado ficar confiante e o perdido salvar-se. As guerras não são ganhas com armas, mas com palavras, e as do pastor são as palavras de Deus, portanto, invencíveis. 

Ser pastor é saber envelhecer com dignidade, sem perder a jovialidade. É ser amigo dos jovens e companheiro dos adultos. Ser pastor é saber contar cada dia do ministério como uma pérola na coroa de sua história. Ser pastor é ser companhia desejada, querida, esperada. É saber calar-se quando o silêncio for a frase mais contundente, e falar quando todos estiverem quietos. Ser pastor é saber viver. Ser pastor é saber morrer.

E quando morrer, deixar em sua lápide dizeres indeléveis, que expressem na mente de suas ovelhas o que Paulo quis dizer, quando estava para partir: "combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé". Ser pastor é falar mesmo depois de morto, como o justo Abel e o seu sangue, através de sua história, de seu exemplo, de seus escritos, de suas gravações. Ser pastor é deixar uma picada na floresta, para que outros venham habitar nas planícies conquistadas para o Reino do Senhor. Ser pastor é fazer com que os filhos e os filhos dos filhos tenham um legado, talvez não de propriedades, dinheiro ou poder político, mas o legado do grande patriarca da família, daquele que viveu e ensinou o que é ser um pastor.